Para acessar a página da atual Representação Discente da Pós-graduação em Literatura da UFSC (Contornos), acesse: http://contornosrepresentacaodiscente.blogspot.com.br/
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Acesse as informações do I Seminário dos Alunos do PPGL
Calendário 2º semestre 2011
- Matrícula Alunos Regulares: de 27 a 29/06/2011
- Alunos disciplina isolada: de 01 e 02/08/2011
* Início das aulas - 15/08/2011
* Término das aulas - 25/11/2011
Defesa de doutorado
Tese: Catarina Benincasa de Siena: “A Escrita de si”
Local: Sala Machado de Assis - 4º andar - Prédio B CCE
Horário: 14 horas
Data: 12/07/2011
Banca Examinadora:
Dra. Maria Teresa Arrigoni (Orientadora e presidente),
Dra. Andréia Cristina Lopes Frazão (UFRJ)
Dra. Maria Celeste Tommasello Ramos (UNESP-SJRP)
Dra. Maria de Loudes de Souza (UFSC)
Dra. Silva de Gaspari(UFSC)
Dr Sergio Romanelli (UFSC),
Dra. Silva de Gaspari(UFSC)
Dr Sergio Romanelli (UFSC)
Defesa de mestrado
Dissertação:Berlim, Chicago, São Paulo. O Teatro de Bertolt Brecht na Selva das Grandes Cidades
Local: Sala Machado de Assis - 4º andar - Prédio B CCE
Horário: 9 horas
Data: 05/07/2011
Banca Examinadora
Dra. Maria Teresa Arrigoni (Orientadora e presidente - UFSC),
Dr. Fábio Francisco Feltrin de Souza (UDESC)
Dr. Claudio Celso Alano da Cruz (UFSC)
Dr. Sergio Romanelli (UFSC)
Defesa de doutorado
Tese: De Rubens Fonseca a Paulo Lins:a violência na literatura dos 90
Local: Sala Machado de Assis - 4º andar - Prédio B CCE
Horário: 14 horas
Data: 30/06/2011
Banca Examinadora:
Dr. João Hernesto Weber (Orientador e presidente),
Dr. Hemenegildo José de menezes Bastos (UNB)
Dr. Homero Vizeu Araújo (UFRGS)
Dr. Cláudio Celso Alano da Cruz (UFSC)
Dr. Walter Carlos Costa(UFSC)
Dr Fábio Luiz Lopes da Silva (UFSC)
Defesa de doutorado
Tese: Estações de Passagem da Ficção de Lima Barreto
Local: Sala Machado de Assis - 4º andar - Prédio B CCE
Horário: 14 horas
Data: 28/06/2011
Banca Examinadora
Dr. João Hernesto Weber (Orientador e presidente),
Dr. Antônio Marcos Vieira Sanseverino (UFRGS)
Dra. Jeana Laura da Cunha Santos (Faculdade Estacio de Sá)
Dra. Susan Aparecida de Oliveira (UFSC)
Dr. Luiz Alberto Scotto de Almeida(UFSC)
Dr Stélio Furlan (UFSC)
Defesa de mestrado
Dissertação: Frida Kahlo: Imagens (auto)biográficas
Local: Sala Machado de Assis - 4º andar - Prédio B CCE
Horário: 10horas
Data: 27/06/2011
Banca Examinadora:
Dra. Tânia Regina O. Ramos (Orientadora e presidente - UFSC)
Dra. Jaqueline Wildi Lins (UDESC)
Dra. Claudia de Lima Costa(UFSC)
Dr. Pedro de Souza (UFSC)
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Avaliação da produção científica nacional
Sopa de letrinhas
Perguntar a um professor universitário o que ele acha do sistema de avaliação da produtividade dos pesquisadores brasileiros é garantia de um longo e acalorado debate. É difícil encontrar um deles que não tenha uma única crítica aos critérios adotados. Na semana passada, dezenas de pesquisadores se reuniram na UFRJ para discutir esse sistema e refletir sobre como torná-lo mais adequado à realidade da ciência brasileira.
No Brasil, a avaliação de pesquisadores e programas de pós-graduação é feita por duas agências federais de estímulo à pesquisa: o CNPq e a Capes . Os critérios usados são essencialmente quantitativos. A publicação de artigos em revistas especializadas é um dos itens mais valorizados: quanto mais papers publica um cientista, maior sua pontuação. A quantidade de vezes que um trabalho é citado por outros cientistas também é levada em conta, bem como o impacto do periódico em que o artigo é publicado.
O resultado desse processo é um ranking baseado num festival de letras e números que pode confundir quem não for da área – e que frequentemente determina a distribuição de recursos para projetos de pesquisa e programas de pós-graduação. Os pesquisadores mais produtivos são classificados como 1A, 1B, 1C e 1D, uma casta acima dos de ranking 2. Na avaliação das revistas especializadas, inverte-se a ordem da letra e do número: um periódico A1 é mais prestigioso que um B3, por exemplo.
A adoção desses critérios reproduz no Brasil um modelo institucional implantado nos Estados Unidos ao longo da segunda metade do século 20. Resgatar a dimensão histórica desse sistema de avaliação – que soa natural para muitos – foi justamente um dos propósitos do encontro realizado semana passada no Rio de Janeiro, promovido pela Sociedade Brasileira de História das Ciências e pelo núcleo de estudos dessa disciplina da UFRJ. O que se viu, nas mesas redondas e no debate com a plateia, foi um festival de críticas ao sistema de avaliação.
O engenheiro de sistemas Henrique Cukierman, da UFRJ, criticou a operação que faz os critérios de avaliação soarem neutros para os pesquisadores. “Publicar em uma revista A1 se torna natural, ao mesmo tempo em que se apaga a problematização das eventuais razões e vantagens decorrentes de uma tal publicação”, disse. “Ficam os números e os gráficos, vai-se a legenda que os explica, tornando-os auto-explicáveis.”
O matemático Otávio Carpinteiro, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), criticou os critérios de avaliação por medirem os professores universitários apenas por seu desempenho na pesquisa, deixando de lado outras competências fundamentais, como a de dar boas aulas. “Não há bolsas de produtividade para ensino, extensão ou administração”, ironizou.
Já Rafael Aldipani, pesquisador da área de administração da Fundação Getúlio Vargas, vê com preocupação o perfil dos alunos obcecados com a produção de artigos que estão sendo formados pelas universidades. “Essa é uma geração perdida”, acredita ele. “Estamos perdendo o foco fundamental, que é a produção de conhecimento, pensar, estudar.”
Critérios distintos para cada disciplina
A especialista em política científica Lea Velho, pesquisadora da Unicamp, lembrou que é preciso levar em conta as práticas distintas de publicação e citação vigentes nas diferentes áreas da ciência. “O reconhecimento dessa diversidade é fundamental para o estabelecimento dos sistemas de avaliação do desempenho científico”, defendeu ela.
A Capes tenta, a seu modo, usar critérios diferenciados para avaliar áreas da ciência que usam práticas distintas na produção do conhecimento. Durante o evento da UFRJ, a coordenadora-geral de avaliação da agência apresentou o “Qualis artístico”, usado para avaliar a produção dos pesquisadores da área de artes.
Rafael Aldipani ironizou essa iniciativa em sua fala. “Imagina só: mês que vem vai ter um concerto B2 na Sala São Paulo. Na semana seguinte, uma peça de teatro A1 vai se apresentar no Teatro do Amazonas. O que estamos fazendo?”, provocou a plateia, que reagiu com risos ruidosos.
O historiador Luiz Carlos Soares, pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF) que trabalhou durante três anos na Capes como coordenador adjunto da área de história, criticou a ironia de Aldipani e saiu em defesa da agência de fomento durante o debate. Em uma conversa telefônica dias depois do evento, ele me explicou seu ponto de vista.
“A crítica demonstra desconhecimento do Qualis artístico, que foi um ganho importantíssimo para os pesquisadores da área de artes”, explicou Soares. “Ele não foi estabelecido para avaliar a qualidade de uma peça ou música, mas propõe critérios específicos pra avaliar a produção dos pesquisadores vinculados aos programas de pós-graduação dessa área.”
Atualização: Este texto foi atualizado em 20 de junho para corrigir a classificação dos pesquisadores pelo CNPq.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Defesa de mestrado
Dissertação: Augusto Roa Bastos na Inspiração de uma Dramaturgia Ñandutí
Local: Sala Machado de Assis-4º andar-Prédio B CCE
Horário: 18horas
Data: 21/06/2011
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Alai Garcia Diniz (Orientadora/ Presidente)
Prof. Dr. Marcos Antonio Alexandre (UFMG)
Profa. Dra. Tânia Regina Oliveira Ramos (UFSC)
Profa. Dra. Rosana Cássia Kamita (UFSC)